A semana entre os dias 21 e 27 de janeiro terminou neste sábado, mas foi cheia de notícias de destaque. Nos últimos dias, a capital viu várias de suas ruas virarem “rios”, chorou a morte de duas adolescentes atropeladas no Anel, e todo o Estado relembrou os 5 anos do rompimento da barragem que matou 272 pessoas em Brumadinho.
Além disso, também repercutiu a operação da PM no bairro Cabana do Pai Tomás e a “guerra” declarada pelo prefeito Fuad Noman (PSD) às empresas de ônibus. Confira, a seguir, os principais destaques da semana:
Tragédia dupla
Duas amigas, de 16 e 15 anos, morreram após serem atropeladas por um carro no momento em que atravessavam o Anel Rodoviário na altura do bairro Dom Silvério, em Belo Horizonte. As duas voltavam para casa, no bairro Goiânia, no momento do acidente. Elas atravessaram pela via em um ponto que ficava a poucos metros de uma passarela.
Operação no Cabana
Na última terça-feira (23) a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) realizou uma operação para conter a ação de criminosos no bairro Cabana do Pai Tomásna região Oeste de Belo Horizonte. Entre os alvos estão membros da facção Terceiro Comando Puro (TCP), do Rio de Janeiro, que é rival do Comando Vermelho (CV).
Tempestade
O temporal que atingiu Belo Horizonte na noite de terça-feira deixou ruas e avenidas alagadas, pessoas ilhadas e casas sem luz. Carros foram arrastados pela água. Também foram registradas quedas de árvore em importantes vias da cidade, como as avenidas Amazonas e Contorno. A Savassi, ponto boêmio de BH, também ficou debaixo d’água.
5 anos
Na quinta-feira (25) se completaram 5 anos do crime em Brumadinho. O TEMPO publicou uma série de reportagens especiais nesta semana, tratando sobre moradores que vivem isolados após a Vale comprar todas as casas da vizinhança; sobre o atraso na inauguração do memorial; e, também, sobre a família de uma das três vítimas não localizadas que quer o fim das buscas.
“Tolerância zero”
Na última quinta-feira (25) o prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), afirmou durante uma coletiva de imprensa que iniciaria uma operação de “tolerância zero” contra os ônibus coletivos. Segundo ele, a prefeitura irá mudar a forma como lida com as irregularidades dos ônibus da cidade recolhendo os veículos com problemas, “punindo severamente” as empresas e judicializando as multas não pagas.