Anísio Marinho Neto é professor e procurador de Justiça. Foto: Reprodução
Ainda não podemos falar em fim da pandemia da Covid-19 no mundo e muito menos no Brasil, porém raios de esperança se descortinam no horizonte a cada dia, mormente o aumento de pessoas que tomaram as doses das vacinas, e que aos poucos de uma forma imunizada e responsável vão tentando retornar as suas atividades laborais de forma presencial. É verdade que um grande contingente de trabalhadores teve que retornar mais cedo as suas atividades presenciais ou não conseguiram se afastar delas, por absoluta necessidade de colocar na mesa o pão de cada dia e pagar seus compromissos, notadamente aqueles que vivem na economia informal.
Não podemos deixar de reconhecer, que os servidores públicos que atuam no SUS (Sistema Único de Saúde), os policiais civis e militares, os bombeiros militares e aqueles profissionais de saúde da rede particular, jamais deixaram de atuar de forma destemida e heroica no combate a este portentoso vírus, que ceifou muitas vidas, inclusive deles próprio, porém muitas outras foram salvas. Muitos trabalhadores da iniciativa privada, servidores públicos e agentes políticos durante estes dois últimos anos, também desempenharam atividades em teletrabalho ou home office, onde as ferramentas tecnológicas e de internet foi possível, de forma que em alguns setores houve aumento de produtividade, a exemplo do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública etc. E que agora ao lado de outros setores como a Educação começam a retornar ao trabalho presencial, e sempre que se mostrar necessário, de forma híbrida, que veio para conviver com o trabalho presencial.
Será da maior valia que haja a formação de uma consciência crítica nacional editada pelas autoridades em saúde pública, desencadeando no país, uma linha de avaliação propositiva quanto ao atual cenário da pandemia da Covid-19, e se entender possível oriente os Poderes e Instituições Públicas constituídas, através de seus membros e servidores, além de todo o empresariado e trabalhadores, para que façam um grande esforço de retorno ao trabalho de forma presencial e como dito, sem descurar quando necessário da convivência com a forma hibrida, que em muitos casos, foi legado como herança desses tempos difíceis que atravessamos, contudo, sem jamais olvidar de observar as orientações e os ditames das autoridades constituídas, que no esteio da ciência sempre nos orientou a melhor forma de prevenção e tratamento, e que seguramente continuará monitorando os casos de Covid-19 e outras endemias que nos afligem nesta primeira quinta parte do atual século, de modo a podermos reconectarmos uns com os outros na vida em sociedade, e dentro do possível retornarmos ao trabalho no novo normal.