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Nem tudo é exatamente como parece ou o que você pensa que é.
Há (muita) vida no Sada/Cruzeiro sem Lucão.
A lesão sofrida pelo central da seleção brasileira não compromete a temporada.
Desde que foi contratado em maio de 2022, Lucão poucas vezes fez a diferença em quadra.
O blog desafia o torcedor: qual jogo ou quais jogos ele resolveu e foi decisivo em 2 anos?
Difícil, não?
Pois é.
Lucão se sustenta pelo nome e não é de hoje. Foi assim em Campinas, no extinto Taubaté, Sesi e no Modena, da Itália.
É um dos membros do Senado e por razões óbvias considerado intocável na seleção brasileira.
Lucão tem vaga cativa.
A chegada de Bernardinho deixa o jogador ainda mais confortável.
No Sada/Cruzeiro o cenário é diferente.
Lucão é mais um.
A moleza do passado deu lugar ao profissionalismo, uma das exigências do clube. A mudança de postura e comprometimento, mérito dele, não são garantias de permanência.
Lucão assinou contrato por duas temporadas, ou seja, até maio de 2024.
Há quem diga que o Sada/Cruzeiro prepare Cledenilson para a assumir a posição.
Outra corrente defende a chegada de centrais prontos, como Judson, de Suzano.
Para ser insubstituível, você precisa ser diferente.
Lucão não é.
É claro que o jogo contra Blumenau não serve como parâmetro para Guilherme Rech, quarto na fila.
Se o Sada/Cruzeiro sobreviveu sem Wallace na temporada passada e alcançou o objetivo final, não será a ausência de Lucão que colocará a temporada em risco.
É na adversidade que descobrimos nossas prioridades.