A Polícia Civil da Bahia (PC-BA) investiga outros dois suspeitos de envolvimento na morte do chef de cozinha espanhol David Peregrina Capó, de 53 anos, e sua esposa, a brasileira Érica da Silva Santos, de 38 anos, encontrados mortos no restaurante Ilha dos Ribeirinhos, em Porto Seguro, no Sul da Bahia.
Além de Eliandro Lourenço de Menezes, suspeito identificado pela Polícia Civil e apontado como autor do crime motivado por vingança, duas pessoas, que não tiveram as identidades reveladas, teriam auxiliado no assassinato do casal. A investigação corre em sigilo.
Segundo o titular da 1ª DT/Porto Seguro, delegado Euler da Silva, a equipe de investigadores também recebeu informações prévias que sugeriam o envolvimento do filho de Eliandro no crime. Contudo, essa hipótese já foi descartada.
Durante a última semana, foram realizadas tentativas de contato com o rapaz, que não respondeu. Na terça-feira (5), uma operação foi deflagrada para apurar as mortes e, na ocasião, mandados de busca e apreensão foram cumpridos em imóveis e o pedido de prisão temporária para Eliandro e seu filho foi expedido.
Na quinta-feira (7), o advogado do filho de Eliandro, que não teve identidade revelada, entrou em contato com a polícia e avisou que seu cliente iria até a delegacia de Porto Seguro. “Ele queria ser ouvido e pediu que fossem ouvidas as quatro testemunhas dele. Ele apresentou um álibi em relação ao crime”, disse o delegado.
O filho de Eliandro e as quatro testemunhas apresentadas foram ouvidas pela polícia na presença do advogado. Segundo o delegado Euler da Silva, uma prova importante foi descoberta durante o depoimento do filho do principal suspeito.
“Em razão dessas suspeitas que existiam contra o pai, ele disse que havia ligado e o pai teria confessado para ele que teria sido o autor do crime e que não iria se entregar para a polícia, porque ele estava com mandado de prisão em aberto, inclusive, por uma operação da Polícia Federal feita na ilha, em 2017”, detalhou.
Após o depoimento, o filho de Eliandro permanece preso temporariamente, mas o delegado informou que já desistiu da manutenção da sua reclusão, uma vez que ele colaborou com as autoridades. Agora, sua liberdade depende da decisão do Poder Judiciário.
Quem eram David Peregrina e Érica da Silva
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