Nesta quarta-feira, 20, o PDT aprovou escolha de Ciro Gomes como candidato à Presidência da República numa convenção nacional, por meio de uma aclamação geral sem votos contrários,.
A candidatura ocorreu na sede do PDT em Brasília, para o primeiro dia na realização das convenções partidárias, seguindo o calendário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Esse é a quarta vez que Ciro vai disputar o cargo de presidente. Nas últimas três tentativas, 1998, 2002 e 2018, Gomes não chegou ao segundo turno. 2018 foi o pleito que teve mais votos, cerca de 13,3 milhões de votos.
Até o momento, segundo DataFolha, Ciro está com 8% das intenções, somente atrás de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). Ciro que fazer um “plebiscito de ideias”. Ele se considera como uma alternativa e “contra o sistema”.
A campanha do candidato segue o modelo de “vote em um e se livre dos dois”, se referindo a Lula e Bolsonaro. Ciro afirma que os dois concorrentes são um “vazio de ideias”.
O termo “Prefiro Ciro” carrega a campanha e está em toda sede nacional do PDT, em Brasília.
Veja algumas propostas de Ciro:
revogar o teto de gastos, chamado por ele de “ficção fraudulenta”;
revisar o tripé macroeconômico (meta de inflação, câmbio flutuante e meta fiscal);
rever a autonomia do Banco Central;
criar um plano emergencial de pleno emprego para, segundo ele, “gerar 5 milhões de vagas nos dois primeiros anos de governo”;
revisar a política de preços da Petrobras;
implantar um programa de renda mínima universal;
investir em escolas federais de tempo integral;
criar um complexo industrial da saúde para a produção de medicamentos.
O candidato aborda também as reformas tributária e da Previdência. Em relação a última, Ciro continua com uma proposta de 2018 com a adoção do regime de capitalização. Desde 2022, sobre a revisão de tributos, Gomes continua propondo algo que já havia defendido há quatro anos.
Além disso, propõe a regulamentação do imposto sobre grandes fortunas, a tributação de lucros e dividendos; a implantação de um caráter progressivo no imposto sobre heranças e doações e também “reduzir o conjunto de impostos sobre a renda a dois impostos gerais, o de pessoa física e o de pessoa jurídica”.
As informações são da 98FM.