Os mineiros estão em segundo lugar no ranking de negociações no ‘Desenrola do Fies’ nos primeiros dois meses da iniciativa do governo federal, atrás apenas de São Paulo. O balanço foi divulgado nesta quarta-feira (10/1) pelo Ministério da Educação. Só em Minas, 21.131 inadimplentes foram beneficiados com descontos de dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil, que podem chegar a 99%. No Brasil, este número chegou a 164,5 mil contratos, totalizando mais de R$ 7,6 bilhões renegociados. Até o momento, cerca de R$ 338 milhões retornaram aos cofres públicos.
O programa oferece condições atrativas, entre 77%, 92% e 99% de descontos, para aqueles que têm débitos relacionados a contratos até 2017, em fase de pagamento e com inadimplência registrada até 30 de junho de 2023. O abatimento de juros pode ser integral.
Veja o top 10 de renegociações do ‘Desenrola do Fies’ no Brasil:
- 1 – São Paulo: 30.093 contratos
- 2- Minas Gerais: 21.131 contratos
- 3 – Bahia: 13.701 contratos
- 4 – Ceará: 10.683 contratos
- 5 – Rio de Janeiro: 9.719 contratos
- 6 – Mato Grosso: 6.485 contratos
- 7- Paraná: 6.401 contratos
- 8 – Rio Grande do Sul: 6.094 contratos
- 9 – Distrito Federal: 5.428 contratos
- 10 – Maranhão: 4.446 contratos
Veja os dados completos na tabela divulgada pelo MEC:
#DesenrolaFies | Quase 165 mil pessoas já se beneficiaram com descontos de até 99% em suas dívidas com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)! O prazo para solicitar a renegociação é até 31 de maio de 2024. ? Saiba mais: https://t.co/bhokGjLBWs pic.twitter.com/xtfqWam4kE
— Ministério da Educação | MEC (@min_educacao) 10 de janeiro de 2024
Cerca de 1,2 milhão de brasileiros enfrentam dificuldades para pagar o Fundo. O ‘Desenrola do Fies’ ficará ativo até 31 de maio de 2024. Para renegociar sua dívida ou fazer uma simulação, você deve recorrer ao banco com o qual o contrato foi firmado (Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal). É possível fazer a negociação por meio dos aplicativos das instituições financeiras. Informações completas no informe do governo federal.