O roubo e a invasão do apartamento de uma investigadora da Polícia Civil de Minas Gerais, nesta quarta-feira (10 de janeiro), é só mais um capítulo da insegurança que tem amedrontado moradores do bairro Gutierrez, região Oeste de Belo Horizonte, segundo eles. Quem reside no local relata uma série de ocorrências como furtos e assaltos, tanto em via pública quanto dentro de prédios.
Moradora do bairro desde o nascimento, a publicitária Denise Vianna, de 58 anos, conta que sempre ouviu casos esporádicos, mas há cerca de quatro anos, a situação piorou. A mulher relembra de uma noite em que, por volta de 20h, foi assaltada junto com uma amiga bem na porta do prédio onde mora.
“Fui assaltada com uma arma apontada para a barriga. Foi pouco antes da pandemia. Levaram o celular da minha amiga e da filha dela, que estava no carro aguardando nos despedirmos. Ainda bem que não me obrigou a abrir a porta. É um trauma que eu tenho”, recorda Denise, com desânimo.
Ainda segundo a publicitária, ela e a nora já tiveram o carro roubado na porta do prédio, que, segundo ela, já havia sido invadido outra vez, antes desta quarta-feira. “Invadiram o apartamento no térreo. Levaram algumas chaves. Penso que para retornarem. Todas as fechaduras tiveram que ser trocadas”, destaca.
Outra preocupação de Denise é o fato de o bairro ser o lar de muitos idosos. Ela admite que teme por eles. “Temos bastante bancos onde os idosos saem para retirar a aposentadoria, sujeitos a serem roubados”, alerta.
O TEMPO solicitou um posicionamento da Polícia Militar de Minas Gerais e aguarda retorno. Em caso de resposta, esta reportagem será atualizada.