Com carreira brilhante, Gattaz encerra o ciclo olímpico com a medalha de prata no peito
A central Carol Gattaz, atleta do Minas Tênis Clube, se tornou, na madrugada deste domingo (8), a jogadora brasileira mais velha a conquistar uma medalha na história das olimpíadas. Aos 40 anos, a camisa #2 do Brasil superou cortes traumáticos e disputou uma edição dos Jogos Olímpicos pela primeira vez em Tóquio.
Antes de 2021, Gattaz estava há oito anos sem vestir a camisa verde-amarela. Porém, suas atuações nas últimas edições de Superliga chamou a atenção do técnico José Roberto Guimarães. Ficando fora da lista olímpica de Pequim (2008) e Londres (2012), Gattaz pensou em desistir do vôlei. Ainda bem que não passou de pensamento.
Após a volta por cima, Gattaz chegou ao Japão como uma das líderes do Brasil dentro de quadra e como uma grande esperança técnica. Na Liga das Nações, disputada em junho deste ano, o Brasil também ficou em 2º lugar e a veterana foi eleita a melhor central do torneio.
Com a medalha de prata, conquistada após a derrota do Brasil diante dos Estados Unidos na final disputada neste domingo (8), na Arena Ariake, a jogadora do Minas superou a também jogadora de vôlei, Fofão, que foi campeã olímpica aos 38 anos em Pequim (2008). Além dela, Hortência, prata aos 36 anos, completa o top 3.
Em Tóquio, o Brasil teve a jogadora mais velha a conquistar uma medalha, com Gattaz e, ao mesmo tempo, a mais jovem, Rayssa Leal, que faturou a prata no skate street.
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