Com o do senador Jean Paul Prattes (PT-RN), protocolado esta semana, chegou a 145 o número de pedidos de impeachment apresentados contra o presidente Jair Bolsonaro. O número é mais que o dobro do número recebido pela Câmara dos Deputados contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), que foi alvo de 68 pedidos.
Para ter prosseguimento, o requerimento deve ser acatado pelo presidente da Casa, o deputado Arthur Lira (PP-AL).
A justificativa para o novo pedido é a reunião em que Bolsonaro disse a dezenas de embaixadores estrangeiros que o sistema eleitoral brasileiro não é confiável. O parlamentar argumenta que houve crime de responsabilidade porque o encontro foi transmitido pela TV Brasil, ou seja, um aparato público de comunicação.
O senador também argumenta que a postura do presidente é incompatível com o cargo, acusando-o de quebrar o decoro, a dignidade e a honra ao falar mal do próprio País a diplomatas estrangeiros.
Mais honesto
O ex-presidente Michel Temer (MDB) afirmou durante o programa UOL Entrevista que não participou de “golpe” e que a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT) é “honestíssima”.
VITÓRIA DE FLÁVIO ROCHA I
O Ministério Público do Trabalho perdeu uma das maiores ações civis públicas já propostas na Justiça: o pedido de reconhecimento do vínculo empregatício de funcionários de empresas têxteis terceirizados com o grupo Guararapes, que pertence a Flávio Rocha e é dono da Riachuelo. O valor da causa, que incluía o pedido de condenação por dano moral coletivo, poderia ultrapassar os 300 milhões de reais.
VITÓRIA DE FLÁVIO ROCHA II
A decisão foi tomada nesta quinta (21) pela 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região, que entendeu que nos contratos comerciais com facções têxteis não se estabelecem relações trabalhistas. O processo começou em 2017, com a realização de buscas e apreensões e com a participação de policiais federais e procuradores do Trabalho.
VITÓRIA DE FLÁVIO ROCHA III
As suspeitas de ilegalidades nas relações trabalhistas, no entanto, foram rechaçadas pela Justiça. “A decisão serve como um marco para a segurança jurídica, que irá beneficiar tanto as empresas como os trabalhadores, com um alto impacto social e econômico”, avalia advogado Erick Pereira, que representa o Grupo Guararapes.
EFETIVO
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte é a força de segurança do estado com maior déficit no efetivo. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros também apresentaram defesagem na pesquisa realizada. De acordo com um levantamento publicado pela Associação dos Delegados de Polícia do RN (Adepol) e feito pelos classificados no último certame da Civil, o efetivo atual da Polícia Civil é referente a 25% do ideal para atuar.