Desde o dia em que a notícia de que o médico tinha sido preso, os pais de Giovanni Quintella Bezerra tentam tirar os pertences do filho do apartamento que ele morava. O aluguel era na Barra da Tijuca e o proprietário pediu que fosse liberado rapidamente.
De acordo com apurações do site O Globo, os pais chegam no local por volta das 6h e 7h da manhã, não falam com ninguém e retiram as coisas. Segundo pessoas que conviviam com o médico, ele era extremamente reservado e não conversava com ninguém no local.
A rotina de Giovanni consistia em ir para a academia que fica ao lado do prédio onde morava. Uma pessoa da vizinhança afirmou que os colegas de academia ficaram chocados com a informação. “Todos ficaram chocados. A gente via o Giovanni diariamente. É bem estranho pensar que ele fez aquilo. Ele parecia normal”, disse a pessoa, sem se identificar, afirmando logo em seguida que ele era bastante vaidoso.
O anestesista, que estuprou uma mulher durante o parto cesárea, não recebia amigos no apartamento, mas sempre estava acompanhado de mulheres. Os pais de Giovanni também moram na Barra da Tijuca e estão abalados com a situação.
O pai, que tem 41 anos, é médico e dono de uma clínica de ginecologia. A unidade de saúde, que fica localizada em Vila Isabel, na Zona Norte do Rio, está fechada desde o dia da ocorrência.
O Hospital das Clínicas Mário Lioni cancelou o credenciamento de Giovanni como prestador de serviços da unidade.