O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, foi classificado em 1° lugar na avaliação da qualidade dos serviços prestados por terminais concedidos, de acordo com a análise anual da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (29/1).
Com um índice de 2%, Confins alcançou o melhor desempenho na medição de Indicadores de Serviço (IQS), que leva em consideração o conforto térmico, elevador, escada rolante, tempo em fila de inspeção, restituição de bagagem, limpeza, custo-benefício dos restaurantes, acesso à informação e aos terminais.
A Anac utiliza esses indicadores para verificar se os aeroportos concedidos à iniciativa privada estão oferecendo o serviço adequado para os passageiros e usuários do transporte aéreo, por meio de um instrumento de qualidade conhecido como Fator Q, que varia de – 7,5% a 2%.
Veja o ranking de qualidade de serviços (Fator Q) dos aeroportos:
- 1° – BH (MG): 1,99%
- 2°- Curitiba (PR): 1,97%
- 3° – Galeão (RJ) : 1,93%
- 4° – Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Salvador (BA): 1,80%
- 5° – Brasília (DF): 1,75%
- 6°- Porto Alegre (RS): 1,60%
- 7°- Recifes (PE): 1,54%
- 8°- Natal (RN): 1,46%
- 9°- Campinas (SP): 1,15%
- 10° – Guarulhos (SP): 0,47%
Ao todo, 12 terminais são monitorados. O desempenho deles pode influenciar no reajuste tarifário anual dos operadores aeroportuários. Caso as regras do contrato não sejam cumpridas, multas podem ser cobradas. Os indicadores que compõem o Fator Q e os períodos para avaliação dos serviços são diferentes para cada aeroporto.
Visão geral nacional
De acordo com a Anac, os aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos foram os primeiros a contar com o fator aplicado no reajuste anual. Os valores foram usados em 2015, com base nos resultados dos indicadores de qualidade de 2014. No Aeroporto de Natal, o Fator Q começou a impactar no reajuste de 2016, com base nos dados apurados em 2015. O Aeroporto de Congonhas (SP) deverá ter seu fator calculado a partir do terceiro reajuste, que ocorrerá em 2025.