Central do Minas Tênis Clube se tornou a jogadora brasileira mais velha a conquistar uma medalha olímpica
Ainda em lua de mel com a prata conquistada nos Jogos Olímpicos de Tóquio, a central Carol Gattaz não se cansa de acariciar e beijar a tão sonhada medalha olímpica. Aos 40 anos de idade, com muita experiência e maturidade, a jogadora do Itambé/Minas vive um dos melhores momentos da carreira. Muito consciente, a riopretense comemora o fato de ter entrado para a história do Brasil ao se tornar a jogadora mais velha a ostentar o “título” de medalhista olímpica.
Carol está em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, cidade natal da atleta. Lá ela aproveita os poucos dias de férias para descansar e matar a saudade dos familiares e amigos. Nesta sexta-feira e sábado (13 e 14), Carol recebeu uma série de homenagens, inclusive da Prefeitura da cidade.
Nos próximos dias, ela se apresenta à seleção para a disputa do Campeonato Sul-americano de Seleções, que será em setembro.
Antes de voltar a Rio Preto, Carol desembarcou em Belo Horizonte e foi homenageada na chegada ao Minas, onde falou sobre o peso da conquista. Para ela, o sonho demorou a ser realizado, mas veio no momento ideal.
“Essa medalha tem um peso gigante, gigantesco. Acho que está fazendo e vai fazer o diferencial na minha carreira inteira. O meu sonho desde criança era participar de uma Olimpíada e, mais do que nunca, esse sonho foi realizado, aos 40 anos. Eu nunca imaginava, mas eu acho que o sonho foi realizado na hora certa, na maturidade certa, no momento certo para mim”, disse Carol em entrevista ao superfc.
O ciclo olímpico, desta vez, é mais curto e a Olimpíada de Paris já tem data para começar: 26 de julho a 11 de agosto de 2024. E se depender de Carol Gattaz…
“Eu vou, com certeza, só não sei se é para jogar”, brincou Gattaz, que disse que a vontade é grande e, agora, ela planeja ano a ano.
“Vontade, eu tenho muita. Eu sempre vou ter vontade de vestir a camisa verde-amarela, mas a gente sabe que, querendo ou não, a minha idade, o meu físico vai ter que ser avaliado a cada ano. O período com a seleção é muito puxado, estar na NVL (Liga das Nações) esse ano, foi bem puxado, são vários jogos em poucas semanas e a gente sabe o tanto que requer força extra. Então, isso vai ser avaliado ano a ano, mas é claro que eu quero muito (estar em Paris)”.
Carol Gattaz vai disputar o Campeonato Sul-americano de Seleções, que será em setembro, em Brasília (DF). Após a competição, a temporada da seleção brasileira se encerra e central retorna a Belo Horizonte para representar o Itambé/Minas pela oitava temporada seguida. Pelo clube da rua da Bahia, Gattaz já conquistou três Sul-americanos de Clubes, duas Copas Brasil, duas Superligas, além do vice-campeonato Mundial de 2018.
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