O vôlei com conhecimento e independência jornalística
A praticamente 6 meses da Olimpíada de Paris, a seleção brasileira reabre uma antiga discussão com o retorno de Bernardinho.
Douglas Souza e Wallace voltarão sob comando do ‘patrão’ da CBV?
O primeiro, envolvido em polêmicas fora de quadra, perdeu o foco e consequentemente espaço com Renan Dal Zotto.
O vôlei, diferente das redes sociais, não era prioridade.
O segundo anunciou aposentadoria da seleção depois da Olimpíada de Tóquio em 2021.
A questão de Douglas Souza foi política. Foi o próprio grupo, além da comissão técnica, na ocasião, que fritou o jogador depois do desentendimento público com Maurício Souza.
Ninguém admite abertamente, mas a postura dele, segundo consta, não teria sido aprovada pelo Senado. E como se sabe, tudo passa pelo crivo dos líderes da seleção brasileira.
O ‘patrão’, antes de assumir oficialmente o cargo, tentou negociar o retorno de Douglas para o pré-olímpico, mas não obteve sucesso.
A coisa não andou e o jogador se manteve irredutível.
Renan era o obstáculo.
Douglas andou desacreditado e completamente desvalorizado no mercado. A realidade doeu no bolso e os grandes clubes fecharam as portas para o atleta.
O destino acabou sendo o modesto time de São José dos Campos. A mudança, curiosamente, foi positiva.
Sem responsabilidade e cobrança zero, levando-se em conta as pretensões do clube, Douglas, aparentemente, voltou a ser jogador.
O talento dele nunca foi colocado em discussão. As questões extra-quadra, sim.
Não há dúvida que ele poderia somar e seria uma ótima opção no banco para os intocáveis Lucarelli e Leal.
Douglas aceitaria a condição de reserva?
E Adriano?
Honorato?
O ‘patrão’ que se vire.
O caso Wallace é mais simples.
Esse sempre teve portas abertas na seleção brasileira e é muito respeitado internamente.
O Senado aprova.
Bernardinho e Renan nunca esconderam a admiração pelo atleta. Wallace em forma e motivado, não tem adversário na posição de oposto.
Abouba, Alan e Darlan brigariam pela segunda vaga.
O Brasil sofreu 3 anos nas mãos de Renan Dal Zotto com escolhas erradas, precipitadas e políticas.
Felipe Roque é o maior exemplo.
Brincadeiras à parte, não será difícil convencer Wallace.
O tempo rema a favor, já que seriam apenas 3 meses de preparação e treinamentos para os jogos, passando pela VNL.
A Olimpíada será jogada entre 27 de julho de 2024 a 12 de agosto de 2024.
Vale a pena ver de novo?