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Vestir a camisa do Sada/Cruzeiro não é para qualquer um.
É sinônimo de competição. E a sua maior competição sempre será com você mesmo.
É o caso de Gabriel Vaccari.
São dois anos de clube, tempo suficiente para descobrir e sentir na pele a diferença de jogar no Sada/Cruzeiro.
Nesse papo com o blogVaccari admite a sensação:
‘Sabemos que temos responsabilidades, queremos vencer, mas isso traz mais motivação e até empolgação, alegria, ao invés de peso e tensão’.
Vaccari compara a atual temporada com a anterior, fala com naturalidade da saudável briga por posição com Rodriguinho, da experiência na Europa e do sonho olímpico.
É a sua segunda temporada pelo Sada. Qual diferença entre as duas?
No Sada/Cruzeiro existe um clima de excelência onde todos buscam fazer o melhor, o tempo todo. Esta é a minha segunda temporada no time. Eu percebo uma Superliga mais equilibrada e, com isso, nós estamos buscando melhorar ainda mais nossa equipe, principalmente na forma como nos comportamos em quadra. Temos que ser mais agressivos em todos os aspectos.
Dizem que é diferente jogar no clube. É verdade? Por que?
Senti uma diferença quando cheguei e tivemos nossa primeira final. Sabemos que temos responsabilidades, queremos vencer, mas isso traz mais motivação e até empolgação, alegria, ao invés de peso e tensão. E isso dá mais vontade de jogar jogos importantes, pelo menos é o que eu sinto.
O que pode falar na sua experiência na Europa?
É muito bom ter essa experiência fora do Brasil. A experiência na França me fez enxergar outros aspectos do esporte e da vida, por exemplo: desfrutar mais do que fazemos, mas mantendo a gana de ganhar.
E essa briga particular com o Rodriguinho na entrada de rede? Como tem sido?
Essa briga na entrada de rede é muito saudável, faz parte, e ninguém quer largar o osso. Com isso um ajuda o outro a crescer, pois queremos ser campeões da mesma maneira. Vejo que isso só agrega para a equipe, e eu e ele vamos evoluindo com essa competição.
O Vaccari ainda sonha com olimpíada? Espera uma chance?
Olimpíada é um grande sonho, mas aprendi a controlar minhas expectativas.