Édipo foi preso em flagrante no dia do crime e teve sua prisão convertida em preventiva depois da audiência de custódia.
Segundo as investigações, Édipo é um dos três acusados de matar o delegado a tiros, depois de uma discussão. A briga teria começado em uma confraternização, quando o dono de um posto de combustível teria jogado uma pedra de gelo no delegado, que se irritou. Depois disso, todos teriam deixado o local.
Momentos depois, em outro lugar, Édipo e os outros acusados, Meyson Vitoriano Auzier e Éricon Fernando Fernandes Guimarães, renderam a vítima, bateram nela e atiraram contra ela.
Conforme a defesa, Édipo teria “apenas guardado a arma utilizada no crime em casa”.
O desembargador José Jorge Ribeiro da Luz, entendeu e explicou durante o voto que não há dúvida da materialidade nem dos indícios de autoria neste crime. Portanto, a necessidade cautelar do cárcere provisório no é necessária por causa da “periculosidade do agente, diante da gravidade concreta da conduta delituosa, visto que o delito de homicídio, atribuído ao paciente, foi praticado em gravidade considerável, demonstrada pelo fato do crime ter sido cometido por meio cruel”.
Também participaram do julgamento os desembargadores Osny Claro e o juiz convocado José Gonçalves. O G1 tenta localizar as defesas dos acusados.