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Onde reina a burrice, a suprema burrice é ser considerado sábio.
Nicola Negro, o falastrão italiano e dono do time do Minas, foi humilhado na final do Sul-Americano.
Há muito tempo que o treinador não passa de figura decorativa à beira da quadra.
E a decisão contra o Praia Clube determinou a queda moral de Nicola.
O falastrão italiano, ameaçado de demissão, passou dos limites ao atacar de ‘Professor Pardal’ inventando Carol Gattaz como oposta na inversão.
A paciência consiste em não perder a calma, mas em suportar a ignorância e a debilidade das pessoas.
Thaísa líder e capitã, fugiu à regra ao assumir o papel de técnica a partir do terceiro set.
Ela fez Jenna Gray ler e entender o jogo, algo que a burrice e a proteção de Nicola com as estrangeiras, não permitiam até aquele momento com 2 a zero contra.
Manda quem pode, obedece quem tem juízo.
A levantadora norte-americana pode não dominar o idioma, mas captou a mensagem.
Thaísa não só entrou no jogo, como fez o time inteiro acreditar e Kisy, detonada fisicamente pela comissão técnica, se poupar.
O Praia Clube foi um enfrentando Nicola no banco, e outro com Thaísa exercendo o papel de técnica e orientando a levantadora em quadra.
O Minas foi campeão porque a capitã, na acepção da palavra, tomou as rédeas e assumiu literalmente o time a partir do terceiro set.
Thaísa fez o time do Minas aprender a enxergar através dos seus olhos, e não das lentes que os outros querem lhe impor.
O Sul-Americano deixa lições.
O talento individual era a única esperança de salvar a temporada.
Agora são duas: Thaísa assumindo como técnica.