O volante do Galo disse que não pensa em deixar o clube tão cedo e também comentou as dificuldades de adaptação em seu início em BH
No Atlético desde abril de 2021, o volante Tchê Tchê chegou ao clube falando do sonho que tinha de vestir a camisa alvinegra. Nesta terça-feira (31), ao podcast PodPah, o jogador revelou que torceu para o Galo na campanha de 2013, que deu a Libertadores ao clube. Tchê Tchê falou que usava o grito da torcida “eu acredito” porque ficava impressionado com as partidas do time. O jogador também disse que não pensa em sair do Atlético tão cedo.
“O Galo é uma parada muito louca. Hoje eu tô lá e tem um cara que, mano, eu torcia muito. O Réver, que ganhou a Libertadores em 2013. Eu gritava ‘eu acredito’. Era um bagulho que arrepiava. Final da Libertadores os caras perderam de 2 a 0. Foi para o Mineirão, ganhou de dois e foi campeão nos pênaltis. Mano, é um bagulho do povo”, revelou o jogador.
Antes de jogar no Atlético, o volante vestiu a camisa de grandes clubes paulistas, Palmeiras e São Paulo. Apesar disso, segundo o jogador, sempre manteve o sonho de defender o Galo. A pedido de Cuca, que já havia trabalhado com ele, Tchê Tchê foi emprestado pelo Tricolor paulista ao Galo nesta temporada.
“Sempre me vi com a camisa. Tô realizando um sonho de estar aqui. Não falei só para agradar a massa. Eu me via com o bagulho. É um sonho estar vestindo a camisa do Galo. É um sonho que estou realizando. Um bagulho muito daora. Hoje eu vou lá treinar feliz, a gente está muito feliz lá”, disse o jogador.
Em seus primeiros jogos, Tchê Tchê teve dificuldades de adaptação. Cometeu erros importantes nas partidas iniciais, mas com a confiança de Cuca, se manteve na equipe titular. Nos últimos jogos, Tchê Tchê não vem sendo mais titular na equipe, mas segue sendo utilizado pelo treinador. O volante revelou que, quando chegou, teve problemas com a família, o que atrapalhou seu desempenho em campo.
“No começo foi bem difícil. Como meu filho já é maior, aqui (São Paulo) a gente tinha a vida toda estruturada. Mudei de cidade, não conhecia direito as coisas, meu filho ficava pedindo para ir embora, tinha que ficar conversando. Para mim não tem mudança. Eu chego e mal paro em casa. A vida é essa pra mim. Eles têm que estar bem, à vontade. Para mim, a minha rotina é treinar. Chego lá, treino, vou para casa, mas não fico muito em casa. No início foi para eles se sentirem à vontade em um lugar que a gente vai passar anos, porque eu não quero sair de lá, eu quero continuar”, contou Tchê Tchê.
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