A plataforma chinesa de compras online Shein, rebateu nesta quarta-feira 22 uma nota divulgada por confederações da indústria, do comércio e da agricultura, sobre a tributação de compras importadas de até US$ 50. As entidades defenderam que as vendas sem taxas “beneficiam pessoas com renda mais alta e tira o emprego de quem ganha menos”.
De acordo com a Shein, uma pesquisa feita pelo Ipsos mostra que seu público consumidor é composto por 88% de pessoas das classes C, D e E, sendo:
![Taxação coloca em risco “poder de compra dos brasileiros”, diz Shein Segundo a Shein, uma pesquisa feita pelo Ipsos mostra que só 11% de seu público consumidor é formado por pessoas das classes A e B; na imagem, fachada de loja da varejista / Foto: reprodução](https://i0.wp.com/agorarn.com.br/files/uploads/2024/05/Fachada-loja-Shein-1080-e1684264751839-848x477-1-830x468.webp?ssl=1)
![Taxação coloca em risco “poder de compra dos brasileiros”, diz Shein Segundo a Shein, uma pesquisa feita pelo Ipsos mostra que só 11% de seu público consumidor é formado por pessoas das classes A e B; na imagem, fachada de loja da varejista / Foto: reprodução](https://i0.wp.com/agorarn.com.br/files/uploads/2024/05/Fachada-loja-Shein-1080-e1684264751839-848x477-1-830x468.webp?ssl=1)
Segundo a Shein, uma pesquisa feita pelo Ipsos mostra que apenas 11% de seu público consumidor é formado por pessoas das classes A e B.
• 50% das classes D e E;
• 38% da classe C;
• 11% das classes A e B.
A discussão ocorre na semana em que a Câmara dos Deputados deve votar a criação do programa Mover, que incentiva a produção de veículos sustentáveis. No entanto, dentro do PL (projeto de lei) 914 de 2024, foi incluído um dispositivo para taxar as compras internacionais. A Shein afirmou que, se aprovada, a taxação coloca em risco “o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade acessíveis”.
“Ao isentar os brasileiros do imposto de importação nas compras internacionais de valores até 50 dólares, o De Minimis – instrumento que vem desempenhando um papel crucial na facilitação do comércio internacional e que garante essa isenção – é, acima de tudo, uma ferramenta de empoderamento do consumidor”, disse.
Com informações do Poder 360