O Supremo Tribunal Federal (STF) deixou para outro dia a decisão sobre o processo que afeta a permanência de Ednaldo Rodrigues como presidente da CBF. O caso estava previsto para ser discutido nesta quarta-feira (24), mas a quantidade de processos a serem analisados era extensa.
O plenário dedicou-se a um caso que tinha prioridade. O ministro Edson Fachin proferiu um voto longo. O tema discutido envolvia a autorização para que o Ministério Público possa ter poderes de polícia em uma investigação criminal.
Mesmo que a discussão tivesse sido mais rápida, o processo envolvendo a CBF dificilmente teria sido analisado, pois o relator, ministro Gilmar Mendes, não estava presente na sessão.
O STF ainda não definiu quando o tema sobre o futuro de Ednaldo Rodrigues será incluído novamente na agenda da corte.
A ação em questão foi movida pelo Partido Comunista do Brasil e avalia se o Ministério Público poderia ou não firmar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a CBF.
Foi esse TAC que serviu como base para a realização da eleição que levou Ednaldo ao poder. Uma decisão anterior da Justiça do Rio chegou a anular a validade do TAC e, consequentemente, a eleição de Ednaldo.
No entanto, uma liminar concedida por Gilmar Mendes reintegrou Ednaldo à presidência. Essa liminar é que ficará sob análise dos membros do STF. (Folhapress)