Funcionários do Colégio Estadual São João dos Gerais, no município de Coribe, na Bahia, denunciam uma série de demissões irregulares na instituição de ensino. De acordo com os servidores, os desligamentos foram motivados por perseguição política.
No dia 1° de julho, nove trabalhadores do Colégio foram comunicados verbalmente sobre as possíveis exonerações. Todos foram contratados por meio do REDA (Regime Especial de Direito Administrativo). Por causa da pandemia da Covid-19, o contrato foi prorrogado até 31 de dezembro de 2023, conforme PL nº 24.426/2021, que autorizou o Governo do Estado a prorrogação excepcional.
No entanto, a denúncia aponta que, no mesmo dias das demissões, e na última segunda-feira (05), algumas pessoas se apresentaram na instituição de ensino como ocupantes dos cargos dos funcionários demitidos, mesmo sem a exoneração formalizada.
Ainda segundo os denunciantes, a perseguição política foi apontada em razão da visita de autoridades ao São João dos Gerais, alguns dias antes do anúncio de demissão dos servidores. “É de ciência de qualquer funcionário que ocorreram visitas de influências políticas municipais nos últimos dias à instituição, o que reforça a clara perseguição política”, aponta um dos funcionários.
A reportagem do Correio entrou em contato com a Secretaria Estadual de Saúde, mas até o fechamento desta matéria não obteve retorno.
*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo