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Não é em todo obstáculo que se tropeça.
Às vezes, pode ser um degrau.
Com esse sentimento, Osasco encerra a Superliga.
E é importante entender que a evolução só vem com o desapego do passado, sem esquecer das lições aprendidas.
O processo de recuperação financeira e técnica de Osasco é evidente a cada temporada.
A dolorosa derrota para Minas faz parte do aprendizado.
Há aspectos positivos, como o surgimento e crescimento da jogadora norte-americana Callie.
Há aspectos negativos, como a conhecida e irritante postura de Lorenne, que parecia ter despertado, mas não conseguiu assumir o papel de protagonista.
É normal.
Ninguém sentiu a eliminação mais do que Camila Brait.
A líbero é a única remanescente do time que foi campeão mundial na década passada.
A fervorosa torcida de Osasco não pode reclamar. Se faltou técnica, sobrou dedicação, entrega e coragem.
A temporada deixa lições e certezas para Luizomar de Moura, responsável direto pela sobrevivência do projeto.
A primeira lição é que o segredo da prosperidade está na educação financeira. O clube respira hoje sem aparelhos.
A segunda é focar na contratação de uma levantadora estrangeira.
A terceira é que não adianta insistir com certas jogadoras, afinal nem todas estão preparadas para vestir a camisa de Osasco.
A quarta: as portas estão abertas para quem quiser sair.
A quinta e última: a ilusão é uma arma de dois gumes, um apontado para frente e outro para trás.