O atleta Rafael Nadal, teve uma ruptura em um dos músculos do abdômen e teve que desistir do jogo de sexta-feira, contra o australiano Nick Kyrgios, pelas semifinais do Torneio de Wimbledon. A desistência de Nasal foi dita por ele mesmo numa coletiva de imprensa, após rumores de que mesmo com a lesão ele jogaria. Isso acontece pela primeira vez, desde 1931, quando um competidor desisti disputa do major britânico em um das duas últimas fases.
“Como todos puderam observar ontem, eu vim sofrendo com uma dor na área do abdômen. Isso foi confirmado. Eu tenho um rompimento no músculo”, disse o tenista, Rafael Nadal.
“Não posso sacar, não posso fazer o movimento. Não é apenas que não posso sacar na velocidade certa, é que não consigo fazer o movimento normal de saque. Não faz sentido jogar. Se eu continuar jogando, a lesão pode piorar ainda mais. Eu tomei essa decisão porque não há como vencer duas partidas nestas circunstâncias”, disse o atleta.
Dessa forma, com a saída de Kyrgios, que foi às semifinais de um Grand Slam pela primeira vez na carreira, está garantido na final. O seu oponente ainda vai ser definido após encontro com o sérvio Novak Djokovic e o britânico Cameron Norrie. Apesar de tudo isso, o australiano, passou por momentos difíceis, pois a sua ex-namorada, Chiara Passari, o acusou de agressão, que se tornou pública na última terça-feira, quando um Tribunal de Camberra, na Austrália, convocou o tenista para uma audiência.
Para chegar ao duelo com Kyrgios, Nadal teve um encontro com o americano Taylor Fritz nas quartas de final, mas precisou receber atendimento durante a partida, por conta das dores no abdômen. De acordo com o jornal Marca, a ruptura sofrida por ele foi de 7 milímetros.
Se pudesse competir, o tenista teria a possibilidade de vencer os quatro Grand Slams desta temporada. Caso conquistasse o título de Wimbledon, restaria apenas o US Open.
Sobre Grand Slams da história, Nadal é o maior vencedor, com 22 conquistas contra 20 de Djokovic e Roger Federer.
O Major britânico, inclusive, é o que não vence há mais tempo, desde 2010.
As informações são do Estadão