Ameal também fez um “alerta” aos próximos times que enfrentarão o Galo na Libertadores
O presidente do Boca Juniors, Jorge Amor Ameal, segue reclamando da arbitragem e do tratamento recebido pelo clube no Brasil após a eliminação do clube argentino para o Atlético na noite de terça-feira (20). Dessa vez, em entrevista à ESPN argentina, o jornal Olé afirma que o presidente fez um “alerta” aos próximos times que vão enfrentar o Galo pela Libertadores e ainda citou envolvimento político na decisão..
“Quero alertar ao restante (dos clubes que disputam a Libertadores) para ter cuidado ao enfrentar o Mineiro”, disse o presidente. Segundo o jornal argentino, o presidente sugeriu envolvimento político brasileiro no resultado e que o Galo teria uma relação forte com algum poder brasileiro.
“Este time deve ter algo a ver com poder. É evidente pelo que aconteceu no primeiro jogo e ontem. Com pessoas e árbitros diferentes aconteceu a mesma coisa nas duas vezes. É preciso separar a política do esporte. Se a política passar por isso, fica muito complicado. A Copa vai acabar sendo um desastre”, disse o presidente à ESPN.
Ameal também falou sobre o tratamento que a delegação do Boca Juniors recebe no Brasil e citou o comunicado divulgado pelo clube no início da tarde desta terça-feira (21), depois que os jogadores foram liberados pela polícia e já estavam retornando à Argentina.
“Estou com uma tristeza tremenda, fomos despojados ontem. Publicamos o comunicado depois que nosso time passou pelas migrações. Sentimos um terror tremendo. O que o comunicado diz é o que sentimos.E sentimos que fomos roubados, é o que todos viram. Todos os jornalistas pensam o mesmo sobre a expropriação que o Boca teve. Nossos jogadores ficaram 12 horas em cima do ônibus, sem sair, com seus familiares perguntando o que ia acontecer”, afirmou Ameal.
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