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O Mundial de Clubes é o sonho de consumo dos times brasileiros.
Apenas Osasco, no feminino, e Sada/Cruzeiro, no masculino, alcançaram o ápice dos projetos em atividade.
Na Europa o cenário é diferente, mas a maioria das confederações valoriza o Mundial de Clubes.
A Polônia talvez seja exceção.
O Trentino, da Itália, é o maior vencedor com 5 títulos.
E é o que justamente busca o Sada/Cruzeiro na edição de 2023: igualar a marca histórica dos italianos.
Bangalor, na Índia, recebe a competição a partir de quarta-feira. A decisão será domingo, dia 10.
O caminho do Sada/Cruzeiro não é simples.
É perigoso e pede cautela.
A estreia será dia 7 contra o japonês Suntory, do eterno carrasco do Brasil, o russo Dmitry Aleksandrovich Muserskiy, hoje com 35 anos.
Na sexta-feira o Sada joga contra o Halkbank, da Turquia.
Um time que não tem tradição em mundiais, mas que deve ser respeitado pelo investimento e nomes como o francês Ngapeth e o excelente Aziz, da Holanda.
Pode dar trabalho.
Para o Sada/Cruzeiro, sair em primeiro no grupo é o desafio e evitaria cruzar com o forte Perugia, da Itália, atual campeão.
Por sinal, do outro lado, grupo A, o Minas tem na primeira fase em tese um cenário mais leve.
Ó Ahmedabad Defenders representa o time da casa.
Não dá para o Minas perder.
Bem, isso em tese.
Na sequência vem o inevitável Perugia de Giannelli, Leon, Semeniuk, Jesus Herrera e Plotnytskyi, ou seja, derrota na certa.
Avançar é sinônimo de título para o Minas que jogará no máximo pelo bronze.
Mesmo estando em caminhos opostos o objetivo dos brasileiros é o mesmo: medalha.
O que muda é a cor.