Atletas foram as primeiras a se manifestarem em prol de uma causa social nos jogos
A partida que deu o pontapé inicial no futebol feminino nas Olimpíadas, entre Chile e Inglaterra nesta quarta-feira (21), não ficou marcada só pela abertura da categoria nos jogos. As jogadoras de ambas as equipes foram as primeiras a fazerem algum tipo de manifesto em prol de uma causa social.
Antes da partida começar, as atletas se ajoelharam em um protesto antirracista, encabeçado pelo movimento “Black Lives Matters” (Vidas Negras Importam). A ação vem sendo repetida e enfatizada por esportistas de todas as categorias como forma de usar o grande alcance que possuem na luta racial.
Jogadoras britânicas e chilenas se ajoelham em protesto antirracista, motivadas, principalmente, após a onda de ataques racistas ao jogador inglês Rashford. # Tokyo2020 pic.twitter.com/HYTcENG3sS
— Acervo do Vôlei #Tokyo2020 (@acervodovolei) 21 de julho de 2021
O ato das atletas vieram pouco depois de acontecer uma onda de ataques racistas nas redes sociaiscontra o jogador inglês Rashford e o piloto britânico de Fórmula 1, Lewis Hamilton.
De acordo com o COI, essa edição dos jogos olimpícos também ficará marcada como as Olimpíadas da diversidade. Por isso, o comitê organizador deixou mais branda as regras para protestos, sendo permitido nas entrevistas, redes sociais e no recinto das competições, desde que respeitados os protocolos pré-estabelecidos, como as cerimônias de abertura e encerramento, além do momento destinado à premiação no pódio.
—
O TEMPO reforça o compromisso com o jornalismo mineiro, profissional e de qualidade. Nossa redação produz diariamente informação responsável e que você pode confiar.
Siga O TEMPO não Facebook não Twitter e no Instagram. Ajude a aumentar a nossa comunidade.
.