O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Para alguns, desrespeito.
Para outros, arte.
A discussão sobre o drible no futebol é antiga e gera muitas controvérsias entre torcida, jogadores e a mídia.
O assunto voltou à tona. Aliás, nunca saiu de moda.
Só que sai o futebol, entra o vôlei.
Não teve drible, teve dancinha.
A comemoração do treinador italiano Nicola Negro chamou atenção após a vitória do Minas contra o Flamengo no Rio.
Não houve desrespeito como uma minoria sugere.
Após o ataque de Neriman, o treinador vibrou abraçado com os membros da comissão técnica e depois, ainda eufórico, foi dançando em direção as placas de publicidade, local onde estava Sheilla.
Em nenhum momento se dirigiu aos torcedores ou adversários.
O vôlei não pode perder a graça.
É bom sair da mesmice, dentro do limite.
Nicola simplesmente extravasou. Algo natural.
Foi um jogo tenso, muito disputado e o Minas saiu do buraco para vencer por 3 a 2. Sem contar que minutos antes do fim da partida, o treinador recebeu cartão vermelho e viu o Flamengo abrir 8 a 5 no tie-break.
É como o drible no futebol, por diversas vezes recriminado.
A comemoração, assim como o drible, sem gritos direcionados na rede e ofensas, faz parte do espetáculo.