No último domingo, dia 24, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu levantar o sigilo dos documentos que embasaram a prisão dos suspeitos de participação no assassinato da vereadora Marielle Franco, ocorrido em 2018.
A Polícia Federal prendeu os irmãos Domingos Brazão e Chiquinho Brazão, apontados como os mandantes do atentado contra Marielle Franco, que também vitimou o motorista Anderson Gomes.
Além disso, o delegado Rivaldo Barbosa foi detido sob suspeita de atrapalhar as investigações.
Os documentos liberados incluem a decisão de Alexandre de Moraes autorizando a prisão preventiva, o parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) e o parecer da Polícia Federal. De acordo com o STF, esses materiais serão disponibilizados ao público assim que forem digitalizados.
Em comunicado, o STF confirmou que Domingos Brazão, Chiquinho Brazão e Rivaldo Barbosa foram alvos de prisão preventiva, sem prazo determinado. A decisão de Moraes será submetida ao referendo da Primeira Turma do STF ao longo desta segunda-feira, em plenário virtual, das 0h às 23h59.
As prisões foram mantidas em audiência de custódia conduzida pelo juiz auxiliar de Moraes, Airton Vieira. O trio será transferido para Brasília, onde permanecerá detido na penitenciária federal. Além das prisões, foram determinadas outras medidas, como buscas e apreensões, bloqueios de bens e afastamentos de funções públicas.