Nesta terça-feira, 28, a professora Monique Medeiros volta ao regime prisional fechado. A determinação foi feita pela 7ª Câmara Criminal. Os desembargadores apoiaram o recurso do Ministério Público contra decisão de primeira instância que Monique fosse transferida para endereço não divulgado, por conta de supostas ameaças que recebeu no presídio. Por sua segurança, Monique irá para um batalhão profissional, até que informações sobre as ameaças sejam apuradas.
De acordo com Joaquim Domingos de Almeida Neto, desembargador relator do processo, o motivo de Monique está em local sigiloso é para evitar uma fiscalização do Ministério Público e dificultar a integridade dos fatos.
Além disso, na decisão da primeira instância, o desembargador analisou que foi concedida uma liberdade sem alvará de soltura e que não houve comprovação das ameaças. Domingos também reforçou que a ré responde por um crime hediondo, homicídio praticado com tortura.
Monique Medeiros é acusada de matar o próprio filho, Henry Borel, com o ex-vereador “Dr. Jairinho”, seu companheiro na época de crime.