Um policial penal, identificado como Jorge Guaranho, foi demitido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, após matar o tesoureiro do PT e guarda municipal Marcelo Arruda em Foz do Iguaçu. O crime ocorreu durante a festa de aniversário de Arruda, que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores.
A demissão de Guaranho foi fundamentada em diversas infrações disciplinares, entre elas o uso de recursos da repartição pública em atividades particulares, atos de improbidade administrativa e incontinência pública.
Segundo relatos, Guaranho teve acesso a imagens da festa e compareceu ao local, onde expressou apoio a Jair Bolsonaro. Uma discussão ocorreu entre Arruda, sua família e o policial penal do lado de fora do salão de festas. Após sair do local, Guaranho retornou armado e disparou tiros, atingindo duas pessoas, sendo que Arruda não resistiu.
O ministro considerou a conduta de Guaranho como violenta e incompatível com a moralidade administrativa, além de atentar gravemente contra os valores institucionais da atividade policial. Ainda foi ressaltado o fato de que o policial utilizou sua arma profissional para cometer o crime.
O policial penal está sendo acusado de homicídio duplamente qualificado e o caso está agendado para ser julgado pelo Tribunal do Júri no dia 4 de abril.
Esse trágico incidente levanta questões sobre a segurança pública e a conduta dos agentes em atividade, reforçando a importância de uma atuação ética e responsável por parte dos profissionais da área.
Fonte: CNN Brasil