O ex-secretário estadual de Gestão de Projetos e Articulação Institucional e pré-candidato a deputado federal Fernando Mineiro (PT) voltou a defender a ampla aliança em torno da reeleição da governadora petista, que juntou em uma mesma chapa Fátima Bezerra, o deputado federal Walter Alves (MDB) e o ex-prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves (PDT).
“Ganha-se uma eleição sozinho, mas não se pode governar sozinho. É preciso o apoio de outras fontes políticas. A governadora Fátima, por exemplo, tem o apoio de vários atores políticos. Todos sabem que temos um arco de alianças formado na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte com vários deputados estaduais e de siglas diferentes”, afirmou.
O pré-candidato evidenciou a formação da chapa que construída no RN, e ao ser questionado sobre os Alves, não se abalou ao responder que foi favorável à composição.
“O grande debate é que são pessoas que vêm para somar no projeto pelo Brasil e pelo RN. Agora, não significa dizer que temos pensamentos iguais. Eles (Walter e Carlos Eduardo Alves) vão pensar como a gente? Não. A gente vai pensar como eles? Não. Porém, vamos juntos somar. Fátima poderá vencer uma eleição sozinha, mas não vai conseguir governar sozinha”, frisou.
O petista, por várias vezes, destacou que está ao lado do ex-presidente Lula (PT) no que ele (Fernando Mineiro) considera uma verdadeira cruzada em busca do diálogo e da construção de uma frente antibolsonarista nas eleições deste ano.
“O Brasil precisa voltar a ser um país orgulhoso com seu presidente, que não envergonhe a gente internacionalmente. O Brasil precisa de Lula e, para que isso aconteça de forma mais tranquila, precisamos costurar uma forte aliança com os demais partidos. E quero também estar junto a ele depois de vencida a disputa eleitoral, contribuindo para dar sustentação ao nosso governo e ajudando a construir pontes com os diversos setores da sociedade”, declarou.
Mineiro evidenciou os movimentos articulados por Lula, argumentando que não vê nenhum problema de o petista compor chapa com Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.
“Acho fundamental os movimentos que ele faz. Os estados debaterão, de acordo com sua realidade, essa movimentação nacional. Se não trouxer para o palanque de Lula quem foi contra a gente, não ganhamos as eleições. Nenhum partido no Brasil tem a maioria para ganhar as eleições”, comentou, argumentando que existem muitas pessoas que voltaram em Jair Bolsonaro (PL) e que se arrependeram, para o petista cabe o diálogo com estas pessoas.