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O impossível não é um fato: é uma opinião
O sonho do Minas de conquistar o inédito título mundial será novamente adiado.
Se com o time completo já seria complicado, que dirá sem a levantadora titular. Com a lesão de Jenna Gray, a reserva Fran Tomazoni terá o maior desafio da carreira.
Aos 32 anos, a jogadora soma passagens por Praia Clube, Flamengo, Fluminense, Barueri e Pinheiros, ou seja, tem experiência de sobra.
Mas uma coisa é ser titular nos chamados pequenos, como na temporada passada em Maringá, outra completamente diferente é ser a primeira levantadora em time grande.
E em Mundial.
O peso é enorme.
Fran foi contratada como segunda levantadora e indicada pelo falastrão italiano, Nicola Negro.
O dono do Minas terá papel fundamental nesse processo.
É bom que ele entenda que há um limite entre a cobrança e a responsabilidade.
Fran não pode pagar uma conta que não é dela.
É óbvio que não tem o mesmo nível técnico que Jenna Gray. São estilos diferentes.
Fran tem um jogo mais cadenciado, mas se está no elenco subentende-se que tenha potencial para jogar.
Ou não?
O papel das companheiras será fundamental.
Paciência é a palavra-chave.
Fran nunca viveu situação semelhante na carreira.
É aquilo: tudo na vida tem uma primeira vez, você que escolhe se acontecerá de novo ou não.