O presidente argentino, Javier Milei, anunciou neste sábado 9 a revogação de um decreto que aumentava seu próprio salário e o de funcionários do alto escalão do governo. A medida foi divulgada pelo escritório da presidência da Argentina e compartilhada pelo ultralibertário nas redes sociais.
O comunicado oficial informa que foram anulados os aumentos de salário para o chefe de Estado, vice-presidente, ministros e secretários da Administração Pública Nacional. Além disso, a nota faz referência à revogação do decreto que previa os aumentos, supostamente aprovados durante o governo de Cristina Kirchner. Segundo a presidência, “a situação herdada do governo anterior é crítica, e os argentinos estão fazendo um sacrifício heroico”. “Está na hora de os políticos pagarem o custo do desfalque que ocasionaram”, continua o comunicado.
Os reajustes nos salários haviam sido implementados no mês passado, gerando críticas de diversas partes da sociedade argentina. Milei argumentou que o aumento foi adotado automaticamente devido a um decreto da administração de Cristina Kirchner em 2010. No entanto, os dois líderes trocaram farpas publicamente, com Kirchner negando que o decreto assinado por ela há 14 anos estivesse relacionado ao aumento do salário do presidente. Ela aproveitou a oportunidade para criticar Milei por “destruir os salários e as pensões dos argentinos”.
Desde que assumiu a presidência no final do ano passado, Javier Milei tem implementado medidas de austeridade, cortando gastos do governo, reduzindo ministérios e apertando a política monetária para conter a desvalorização do peso argentino em relação ao dólar, em meio à alta inflação e ao déficit público.
O presidente da Argentina, Javier Milei, tomou uma atitude surpreendente neste sábado, ao revogar um decreto que aumentava o seu próprio salário e o salário dos altos funcionários do governo. A decisão foi compartilhada nas redes sociais e divulgada pelo escritório da presidência do país.
O anúncio oficial trouxe a informação de que os reajustes salariais para o presidente, vice-presidente, ministros e secretários da Administração Pública Nacional foram cancelados. Além disso, o comunicado mencionou a revogação do decreto que estabelecia os aumentos, os quais supostamente haviam sido aprovados durante o governo de Cristina Kirchner. De acordo com a presidência, a situação econômica herdada do governo anterior é crítica, e os argentinos estão fazendo um esforço heroico. O comunicado ainda ressaltou que chegou o momento de os políticos arcarem com os custos dos danos causados.
Os aumentos salariais haviam sido implementados no mês anterior, o que gerou críticas de diversos setores da sociedade argentina. Milei justificou que o aumento foi realizado automaticamente devido a um decreto assinado pela administração de Cristina Kirchner em 2010. No entanto, os dois líderes entraram em conflito publicamente, com Kirchner negando que o decreto que ela assinou há 14 anos estivesse relacionado ao aumento do salário do presidente. Ela aproveitou a situação para criticar Milei por prejudicar os salários e as pensões dos argentinos.
Desde que assumiu a presidência no final do ano passado, Javier Milei tem adotado medidas de austeridade, com cortes nos gastos do governo, redução do número de ministérios e uma política monetária mais rígida para conter a desvalorização do peso argentino em relação ao dólar, em meio a uma alta inflação e déficit público.
Essa atitude de revogar o aumento salarial em meio a um cenário econômico desafiador demonstra a postura de Milei em buscar uma gestão mais responsável e transparente. A população argentina tem acompanhado de perto as decisões do presidente e as medidas adotadas para enfrentar os desafios econômicos do país.
Com essa revogação, Milei envia um sinal claro de que está disposto a dar o exemplo e compartilhar os sacrifícios necessários para superar as dificuldades financeiras enfrentadas pela Argentina. Resta agora acompanhar de perto os próximos passos do governo e como essas medidas de austeridade impactarão a economia e a população do país nas próximas semanas e meses.