O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Ela é uma das caras novas de Osasco para 2021/22.
Michelle Pavão, ponteira, 34 anos e que chega do Praia Clube após 3 temporadas. A última certamente onde teve maior destaque e saiu do banco para ser titular.
Em alta, tinha proposta para renovar mas preferiu buscar novos desafios.
O blog conversou com Michelle.
Nessa entrevista, a jogadora mostra personalidade, não esconde a satisfação de poder vestir a camisa de Osasco pela primeira vez, fala em evolução e dos cuidados no dia a dia.
Michelle em tese chega para substituir Jaqueline, ídolo do clube.
Ela elogia a ex-atleta da seleção brasileira, diz que quer escrever sua própria hstória e crava: ‘Um time gigante como Osasco tem que pensar em títulos’.
O que pesou na sua decisão de aceitar a transferência para Osasco?
Eu senti que estava pronta para um novo desafio na minha carreira. Cresci no voleibol com a grande rivalidade entre Osasco e Rio. Foram muitas finais belíssimas entre os dois times. Vivi isso pelo lado do Rio quando era mais nova e, agora, vou ter a oportunidade de vestir a camisa de Osasco. Quando surgiu a possibilidade, fiquei muito feliz e empolgada, afinal, é um time de muita tradição nacional e mundial.
A Michelle vive o ápice da carreira?
Eu não acredito em perfeição. Acho que sempre tem espaço para evoluir. Sem dúvida vivo um grande momento na carreira, mas acordo todos os dias pensando em ser ainda melhor. Hoje quero ser melhor do que ontem e amanhã melhor do que hoje. Então, acredito num ano ainda melhor do que os últimos.
Como você explica seu crescimento e evolução na última temporada no Praia?
Acredito que tenho evoluído a cada ano. Me dedico muito nos treinamentos, cuido da alimentação, do descanso, coisas que são muito importantes para ajudar no desempenho. Nos últimos três anos, o Dentil Praia Clube montou elencos muito fortes. E isso ajuda a elevar o nível dos treinamentos e aumenta a disputa por uma vaga no time titular, o que faz com que cada atleta evolua bastante. Acredito que essa mescla da minha dedicação com a competitividade no time foram fundamentais.
Em tese você chega para substituir a Jaqueline. Gosta dessa responsabilidade?
A Jaqueline é uma jogadora que sempre me inspirou. Além de bicampeã olímpica, é uma atleta completa e tem uma história muito bonita no Osasco. Dá pra ver e sentir o carinho que os torcedores têm por ela. Eu chego pra começar a minha história aqui. Encaro esse desafio como uma forma de crescimento. Chego no Osasco para fazer o meu melhor e conseguir atingir os objetivos da equipe na temporada.
Como vê a formação desse elenco e até onde esse time poderá chegar?
Osasco montou um elenco muito experiente, com muitas jogadoras que vestiram a camisa da seleção brasileira e disputaram grandes campeonatos. Tem também atletas jovens, com destaque nas categorias de base, algumas já com experiência de Superliga. Acredito que essa mescla pode dar muito certo. Um time gigante como o Osasco tem que pensar em títulos. Eu quero brigar pelo título de todas as competições que disputarmos. Vamos treinar muito para que isso se concretize.