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Ancara, Turquia.
O otimismo é grande, a realidade idem.
Igualar a marca de Osasco, campeão mundial, é o objetivo de Minas e Praia Clube aqui em Ancara. Mas a tarefa não é simples. Pelo contrário, é complicada.
Os dois técnicos, Paulo Coco e Nicola Negro, reconhecem que o caminho é duro. Pensam da mesma forma e disseram ao blog que não adianta pensar na semifinal e sim jogo a jogo.
Por sinal, ambos falam e entendem que o primeiro jogo já é uma decisão.
E faz sentido, para o Minas principalmente, que tem o Vakifbank como segundo adversário. Ou seja, vencer o Altay, do Cazaquistão, é obrigação, o que aumenta a pressão na estreia.
No caso do Praia, que tem na ordem Fenerbaçhe e Conegliano, não tem para onde fugir. Existe a vantagem de folgar na primeira rodada e entrar em quadra sabendo do resultado entre os europeus. Mas para avançar e não cair na primeira fase como em 2019, o Praia precisará ganhar pelo menos um dos dois jogos.
Pode acontecer?
Sim, depende do Praia, mas reconhecidamente o Fenerbaçhe seria mais simples. Se bem que simples não é exatamente o termo apropriado. O time turco tem ótimas credenciais.
O cruzamento dos brasileiros numa eventual semifinal é improvável. Para tanto, um deles teria que derrubar os gigantes Vakifbank ou Conegliano.
O cenário indica que, se um deles deixar Ancara com medalha, será lucro.
As torcidas de Minas e Praia não devem se iludir e valorizar primeiro o fato de ambos estarem entre os melhores do mundo e segundo a conquista de uma eventual medalha.
O que vier além disso é lucro.
Repetir 2019 é prejuízo.