A audiência de instrução e julgamento da mulher que alegadamente aplicou vacinas falsas contra a Covid-19 em empresários em Belo Horizonte foi adiada a pedido do Ministério Público e da Defensoria Pública e remarcada para o dia 31 de julho.
A audiência de instrução estava prevista para iniciar às 13h desta quinta-feira (1 de fevereiro) no “novo” Fórum Lafayette. Entre as testemunhas ouvidas estaria o empresário Rômulo Lessa, dono da empresa onde ocorreu a vacinação. Ele foi intimado em casa durante a tarde do último dia 22.
Inicialmente, havia um pedido do Ministério Público sobre uma irregularidade, que poderia ocasionar o adiamento da audiência. Nessa quarta-feira (31 de janeiro), entretanto, o juiz Rodrigo Heleno Chaves afirmou que a questão foi sanada e que o expediente para a realização da audiência foi cumprido, mantendo-a. Porém, um novo pedido do Ministério Público foi atendido, adiando a reunião.
Conforme a denúncia do Ministério Públicoa falsa enfermeira preparava e aplicava as substâncias por ela descritas como imunizantes contra a Covid-19, utilizando o nome do laboratório Pfizer, fazendo as vítimas acreditarem que se tratavam de vacinas contra o coronavírus, quando, na realidade, a substância aplicada tratava-se de soro fisiológico.
Ela fornecia às vítimas dos crimes de estelionato sua conta bancária e de integrantes do seu núcleo familiar, também denunciados, para depósitos dos valores dos falsos imunizantes.