Um relato feito no último domingo (17) nas redes sociais sobre a estudante de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Juliana Vieira, de 21 anos, tem gerado toda uma mobilização para descobrir o que aconteceu com a jovem. Na última quinta-feira (14), Juliana foi encontrada em estado grave no campus Pampulha da universidade.
Atualmente, ela está em coma no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, após ser transferida do Hospital João XXIII. De acordo com a madrasta da estudante, Cristiane Rodrigues, exames descartaram a presença de drogas no corpo dela e detectaram baixo teor de álcool.
Conforme relatado nas redes sociais, Juliana estava perto da universidade, por volta de 21h40, quando se afastou dos amigos para tomar água. Menos de meia hora depois, aproximadamente às 22h05, a estudante foi encontrada por uma aluna que viu que ela não estava passando bem e a ajudou.
“A pessoa viu que ela estava passando mal, perguntou o que ela estava sentindo, mas a Juliana já não conseguia falar, explicar o que sentia ou se alguém a tinha abordado”, conta Cristiane. Segundo ela, logo depois, a jovem começou a ter convulsões, caiu e não se levantou mais. Ainda conforme a madrasta da estudante, uma testemunha contou ter visto um grupo carregar uma “moça pequena”, com vestes pretas, antes de ela receber auxílio.
A jovem foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada para o Hospital João XXIII inicialmente. Até o momento não foi fechado um diagnóstico. Segundo Cristiane Rodrigues, foi solicitado para a UFMG o apoio em relação à disponibilização das imagens de câmeras de segurança.
A reportagem entrou em contato com a UFMG, que informou que, por ora, não tem informaões completares sobre o assunto. A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) afirmou que apura o caso.
A família de Juliana disponibilizou dois números de telefone caso alguém tenha alguma informação a respeito do que aconteceu. Basta entrar em contato com a Cristiane (madrasta) (31) 99689-2268 ou com Ronan (pai) (31) 99976-6744.