O governador do Estado, Romeu Zema (Novo), e seus secretários de Fazenda e de Planejamento têm afirmado que a principal realização desses quase sete anos de mandato foi reequilibrar as contas de Minas Gerais. Uma análise recente realizada pela Firjan, de fato, muito bem fundamentada, apontou que apenas São Paulo, Amapá, Espírito Santo e Mato Grosso não contribuirão para o déficit fiscal de R$ 29,3 bilhões registrado em todo o país.
Minas Gerais ocupa a segunda posição na lista dos estados que não conseguirão cobrir suas despesas com as receitas geradas. Fica atrás apenas da situação problemática do Rio de Janeiro. O déficit previsto para Minas em 2024 é de R$ 4,2 bilhões, representando 14,3% do déficit nacional total.
Seria pertinente reavaliar o que muitos economistas independentes consideram como generosidade – a política de incentivos fiscais e benefícios concedidos a diversos setores contemplados no estado?
Existe um balanço sobre o impacto econômico e social desses setores agraciados para Minas Gerais? Algum deputado se dispõe a liderar essa avaliação?
Pensando em melhorar essa situação financeira delicada, as autoridades mineiras estão buscando soluções eficazes para reduzir o déficit e garantir a sustentabilidade das finanças públicas. Medidas de austeridade e cortes de gastos estão sendo discutidos e implementados para equilibrar as contas e evitar um colapso econômico no estado.
Além disso, é necessário avaliar a eficácia dos incentivos fiscais concedidos a determinados setores da economia. Essas políticas têm gerado benefícios reais para o desenvolvimento de Minas Gerais ou apenas contribuíram para agravar o déficit fiscal?
Uma análise aprofundada e transparente desses benefícios fiscais pode fornecer insights valiosos para a formulação de políticas mais eficientes e equilibradas. É fundamental que o poder legislativo atue de forma proativa na fiscalização e no acompanhamento das medidas econômicas adotadas pelo governo.
O diálogo entre o executivo e o legislativo é essencial para encontrar soluções concretas e sustentáveis para os desafios financeiros enfrentados por Minas Gerais. A transparência e a prestação de contas são fundamentais para fortalecer a governança e promover o desenvolvimento econômico e social do estado.
É hora de todos os envolvidos se unirem em prol do bem-estar da população mineira e da construção de um futuro mais próspero e equilibrado para o estado. A superação dos desafios financeiros requer cooperação, responsabilidade e comprometimento de todos os atores envolvidos.