Os irmãos Jean Carlos Aparecido da Silva Gomes e Jamerson Denis da Silva Gomes foram condenados, em julgamento realizado nesta quinta-feira (9), pelo assassinato de Guilherme Almeida da Silva, de 21 anos, em 2017.
Jean e Jamerson receberam a sentença de 16 anos e quatro meses de prisão por homicídio duplamente qualificado, motivo torpe (vingança) e meio que dificultou a defesa da vítima (Guilherme foi pego de surpresa).
Durante o tribunal do júri uma testemunha ainda acabou presa por declaração falsa.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), no dia 29 de janeiro daquele ano, por volta de 3h, nas proximidades da rua Farid Dabus, no bairro Triste Cavichioli, zona Norte, os irmãos mataram a vítima, “impelidos por motivo torpe”.
A denúncia narra que os acusados possuíam desavença com Guilherme em decorrência de dívida de drogas, e teriam decidido matá-lo.
CRIME
Na data dos fatos, Jean e Jamerson, acompanhados de uma terceira pessoa, utilizavam um veículo escuro, de propriedade de Jean, quando encontraram a vítima andando pela via.
Eles pararam o carro, Jamerson desceu e passou a agredir fisicamente Guilherme. Na sequência, Jean passou a golpear a vítima com uma faca atingindo a região lombar esquerda, braço esquerdo e próximo da axila esquerda.
Guilherme foi socorrido, mas faleceu após ficar pouco mais de três semanas internado no Hospital das Clínicas de Marília.
PRISÃO
Jamerson Denis da Silva Gomes foi preso no dia 17 de março de 2017 pela Força Tática, na Vila Barros, zona Norte de Marília.
Na data da prisão, os policiais encontraram com ele 72 pinos com cocaína, sete porções de maconha e microtubos vazios.
Já Jean Carlos Aparecido da Silva Gomes foi preso em 21 de junho de 2018, também na Vila Barros, pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG).
Ele estava foragido há mais de um ano. Os policiais localizaram Jean dormindo em um imóvel, onde foram localizadas 615 porções de cocaína e 796 porções de maconha, além de R$ 842 oriundos do tráfico.