“A comunidade toda não aceita a demissão dessa funcionária. Nós estamos aqui reivindicando a volta dela, porque a gestão não consultou a comunidade indígena. Nós queremos saúde de qualidade e exigimos respeito. A profissional que respeita a gente, que tem 11 anos de carreira, foi demitida sem a consulta do Conselho [indígena]. Pra gente isso é um desrespeito”, comenta um manifestante.
NO Rede Amazônicao coordenador do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei), Angelo Bernal, responsável pela Casai, negou a falta de profissionais para atender as comunidades indígenas.
Segundo ele, o corpo de profissionais é formado por 50 pessoas, entre médico, dentista, enfermeiro, técnico de enfermagem, assistente social e motoristas. Esses profissionais são responsáveis por 350 indígenas distribuídos por oito aldeias.
Uma reunião entre a coordenação da Casai e os manifestantes foi realizada já no fim da tarde desta sexta-feira (1º). De acordo com Angelo Bernal, foi estabelecido um acordo onde ele prometeu avaliar as reivindicações das etnias e apresentar uma resposta até a próxima semana. Em troca, os manifestantes concordaram em encerrar o protesto.
Fonteg1,RO