O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Não há maior tapa na cara que o silêncio.
O responsável pela classificação de Campinas para as quartas de final tem nome e sobrenome: Horacio Dileo.
O técnico argentino foi duramente criticado pelos nefastos dirigentes de Campinas durante a fase de classificação da Superliga.
O blog crava que Horacio ainda não teve o contrato renovado.
Ninguém, incluindo o dublê, funcionário do clube e da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, e sua trupe, acreditava na capacidade de recuperação do time e muito menos alcançar os playoffs.
Pois é.
Era a senha que precisavam para detonar Horacio Dileo e mais uma vez, como de hábito, correriam da responsabilidade e encontrariam um culpado pela eterna má gestão, e sem mexer nos respectivos bolsos.
Mas o pacto do treinador argentino com o grupo, passando por Maurício Borges, outro que estava na lista apesar de ter dois anos de contrato, e parte da CT, acabou sendo determinante na virada de chave de Campinas na Superliga.
É bem verdade que até agora não ganhou nada, apenas avançou para a semifinal, mas Horacio respondeu.
Se desse a lógica, leia-se Sada/Cruzeiro, o caminho para que Bruno Rezende também escolhesse o novo treinador estaria livre.
Não será assim.
Não até os confrontos contra Guarulhos.
O processo de fritura de Horacio Dileo foi desrespeitoso e covarde, mas Campinas deu sorte porque atirou no que viu e acertou no que não viu.
É aquilo: bom mesmo é dar tapa sem usar as mãos naqueles que te julgam.