Com o homem foram apreendidas 200 camisas e uma matriz para impressão. A fábrica onde as blusas eram produzidas também foi fechada
Um homem foi detido suspeito de comandar o esquema de venda e falsificação da camiseta comemorativa “Manto da Massa II”, do Atlético. Uma fábrica no Sul de Minas, onde era feita a confecção das blusas também foi fechada.
O homem, que é comerciante, mora no Sul de Minas. Ele foi detido em casa, na última sexta-feira (13). No entanto, a Polícia Civil (PCMG) revelou o resultado da investigação nesta segunda-feira (16).
De acordo com a Polícia Civil, foram apreendidas na fábrica uma matriz para a impressão do desenho da blusa e 200 camisetas, que seriam vendidas ilegalmente em diversos shoppings populares de Belo Horizonte e região metropolitana. As camisas seriam repassadas ao público a R$ 100.
O próprio clube acionou a polícia que denunciou a comercialização ilegal. Em junho, o clube realizou uma ação de marketing pelas redes sociais para a venda da camiseta e vendeu mais de 120 mil unidades, que seriam entregues a partir de outubro. Mas, antes mesmo da entrega do material oficial, peças semelhantes já eram vendidas no comércio popular.
“A presidência do clube foi informada pela nossa equipe de marketing, logo acionamos a polícia e vamos aguardar o andamento das investigações”, disse o diretor jurídico do Atlético, Luiz Fernando Ribeiro.
Mais investigações
De acordo com a Polícia Civil, a identidade do suspeito e a localização da fábrica serão mantidos em sigilo. Mais investigações serão realizadas para apurar como o suspeito conseguiu a matrix para impressão das camisetas. A polícia não descarta a hipótese de pessoas ligadas ao clube terem envolvimento com o esquema de falsificação.
Mais pessoas podem estar envolvidas
Ainda conforme a Polícia Civil, foi apurada a existência de encomendas semanais de 1 mil camisetas. Ainda de acordo com a polícia, esse é um forte indício que mais pessoas tenham participação na ação criminosa. Também será investigado a existência de outras fábricas.
“Vamos investigar cerca de 20 pessoas, que possivelmente estão envolvidas na fabricação e venda desses produtos. Vamos ainda realizar diligências em outros endereços para fechar outras possíveis fábricas, disse o delegado da 1° delegacia de combate à Corrupção e Fraudes, Magno Oliveira.
Crimes
De acordo com a Polícia Civil, os envolvidos poderão responder em liberdade pelos crimes de pirataria, falsificação, violação de direito autoral e propriedade de marcas. “Esses crimes possuem fiança e os envolvidos podem responder em liberdade”, explicou Oliveira.
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