Movimento foi iniciado em 21 de março; categoria busca evitar a demissão de 1,6 mil servidores concursados após a privatização da CBTU
A atual greve dos metroviários de Belo Horizonte, iniciada no último dia 21 de março, já se tornou a mais longa desde 2012, quando a categoria paralisou as atividades por 39 dias, entre 14 de maio e 20 de junho. Como efeito da mobilização, o Metrô de BH funciona em escala mínima, das 10h às 17h, há 21 dias.
A assembleia mais recente foi realizada pela categoria na noite da última quarta-feira (6), na Estação Central. Na ocasião, os metroviários votaram pela manutenção da greve. Conforme o Sindimetro-MG (Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais), a continuidade da paralisação foi decidida por não haver resposta do governo às reivindicações da categoria.
O movimento tem como objetivo evitar a demissão de 1,6 mil servidores concursados após a privatização da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e cobra um diálogo com o Governo Federal e a companhia sobre o futuro do metrô na capital.