Ex-Flamengo, o zagueiro alvinegro já viveu a rivalidade dos dois lados e prefere focar no trabalho realizado dentro das quatro linhas
Os bastidores de Atlético e Flamengo para disputa da Supercopa do Brasil estão quase que pegando fogo, semanas antes da bola rolar. No domingo (20), as duas equipes se encontram na Arena Pantanal, em Cuiabá, às 16h, e prometem deixar de lado todas as polêmicas que aconteceram fora das quatro linhas.
Problemas na escolha da cidade-sede, um possível favorecimento da CBF ao clube carioca, a histórica rivalidade entre as equipes, entre outros assuntos circulam nas semanas que antecedem a decisão. O zagueiro alvinegro Réver, que já esteve do outro lado (jogou no Flamengo entre 2016 e 2018) falou sobre o clima entre os times.
“Sem dúvidas a rivalidade no cenário do futebol é um pouco curiosa e sempre vai existir, até porque estamos falando de duas grandes equipes, que são vitoriosas. Não tem como ser diferente. Acredito que vem gerando um certo desconforto em ambas as partes pelo local, principalmente pelo Atlético, mas isso a gente tem o nosso pessoal responsável, tomando as medidas necessárias. O mais importante é ter o local definido, como já foi. Vamos dar o nosso melhor dentro de campo e vamos visar o título”, afirmou o zagueiro.
A expectativa da torcida, diretoria e elenco alvinegro é de que a equipe repita os feitos da última temporada, em 2022. Para Réver, a construção de um “novo Atlético”, que começou em 2020, deu muita maturidade à equipe, que conseguiu brilhar em 2021. A expectativa para esta temporada é das melhores, mas será preciso ignorar o extra-campo para conseguir repetir os feitos – ou até melhorá-los – em 2022.
“Os nossos dois últimos anos, temporada 20/21, foram importantes. Infelizmente, a de 20 a gente ficou por uma vitória no Campeonato Brasileiro para que chegássemos à conquista. O ano passado foi um ano brilhante, fantástico. Espero que nós possamos repetir essa dose em 22. Sabemos das dificuldades, mas sabemos que temos elenco para acontecer novamente. Temos que fazer o que temos de melhor, que é trabalhar firme, nos dedicar. Focar somente aqui, deixar o externo para lá, até porque o que vai dar sustentabilidade para a gente esse ano vai ser o trabalho forte. Não vai ter tempo para se recuperar. Espero que a gente tenha a felicidade que tivemos no ano passado com a comissão que chegou e tem demonstrado o que quer e pensa’, disse.
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