Uma comitiva do Atlético foi ao Paraguai nesta terça-feira (19) para tentar transformar os títulos da extinta Copa Conmebol em Sul-Americana. Para aproveitar a visita à sede da Conmebol, o Galo tentará pedir uma espécie de revisão da punição de seis jogos que Pavón tem para cumprir na Libertadores, depois de uma primeira negativa.
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Na quinta-feira (14) o Tribunal Disciplinar da Conmebol negou o recurso feito pelo advogado de Pavón, Gustavo Nogueira Mendes, para anular a suspensão de seis jogos aplicada ao jogador. O pedido aconteceu acreditando que o atleta já havia cumprido a punição, quando não foi inscrito no torneio pelo Boca Juniors, seu antigo clube.
A pena do atacante – e de outros jogadores do Boca Juniors, além de dirigentes -, saiu em outubro de 2021. Como a equipe xeneize já havia sido eliminada da competição, pelo próprio Atlético, o gancho só poderia ser cumprido em 2022. Sabendo que Pavón não renovaria o contrato, Boca não o inscreveu no torneio e, com isso, ele não pôde cumprir a pena.
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O que a defesa do atacante alega é que ao não ser inscrito pelo clube argentino, Pavón acabou cumprindo a suspensão, já que não entrou em campo pela Libertadores, mesmo sendo jogador da equipe. Das 50 vagas que o Boca Juniors tinha para inscrever atletas, usou apenas 45, mas o tribunal da Conmebol não aceitou.
Copa Conmebol
O foco da visita ao Paraguai é a expectativa de ser oficializado como bicampeão da Copa Sul-Americana, por conta dos títulos conquistados na extinta Copa Conmebol. O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, se reunirá com representantes dos sete clubes vencedores.
Do Galo, viajaram ao país o presidente Sérgio Coelho, o vice José Murilo Procópio, o diretor de futebol Rodrigo Caetano, o mecenas Ricardo Guimarães e o diretor de comunicação André Lamounier.
A Copa Conmebol foi vencida pelo Atlético em 1992 e 1997. Botafogo, São Paulo, Santos, Rosário Central, Lanús, e Talleres também levantaram a taça da competição e devem ser reconhecidos como campeões da Sul-americana.