Carlos Eduardo Alves. Foto: José Aldenir
O emblemático 1º de maio foi um marco para o PDT este ano. O partido comemorou o Centenário de Leonel Brizola com inúmeras realizações ao longo do dia. O presidente da legenda no RN e pré-candidato ao Senado na chapa encabeçada pela governadora Fátima Bezerra (PT), Carlos Eduardo Alves, esteve no evento que marcou a exposição biográfica sobre o líder trabalhista, na Câmara dos Deputados; a inauguração da estátua de Brizola em tamanho real, na sede da legenda; a reunião do Diretório Nacional; e o lançamento de publicações sobre a história do fundador do PDT. A programação aconteceu em Brasília.
Ao falar sobre o 1º de maio, Carlos Eduardo disse faltar motivos para comemorar a data. “No dia do trabalhador, faltam motivos para comemorar e sobram preocupações. Nossa luta é para reaver os empregos perdidos e fazer com que o nosso povo volte a ter o maior programa social que existe: o trabalho e o salário de todo mês”, enfatizou o pedetista.
Ele divulgou foto ao lado do presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, e de um dos fundadores da legenda – o ex-ministro do Trabalho e Emprego no governo de Dilma Rousseff, Manoel Dias.
No entanto, o pré-candidato não postou foto, no seu Instagram, nem no seu Twitter, ao lado do pré-candidato do partido à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes. Também não o mencionou, mesmo Ciro estando presente ao evento.
No evento, Ciro Gomes, que é titular do Projeto Nacional do Desenvolvimento (PND), falou sobre a insistência dos últimos mandatários brasileiros em seguir um modelo político e econômico alicerçado no neoliberalismo, em que questões nacionais ficam reduzidas a programas pontuais de assistência social. “Por que chegamos a isso? Vivo fosse, Brizola teria a resposta na ponta da língua e a solução corajosamente nas mãos. Pela falta de vergonha, pelo entreguismo, pela falta de projeto, pelo comodismo e pela usura de nossas elites política e econômica”, começou.
“O cenário de terra arrasada moral, política e econômica que estamos vivendo faz parte de um movimento de destruição do Brasil que já se arrasta há décadas. Tudo isso porque nossos dirigentes – de todas as correntes e de todos os partidos – governaram e governam com a mesma política econômica equivocada e o mesmo sistema de governança corrompido. Por medo e incompetência, seguiram, de um lado, a cartilha internacional do mundo rico, feita para explorar os mais pobres; e, por outro, a cartilha interna do setor financeiro e das elites corruptas, feita para escravizar o povo”, analisou Ciro.