Parlamentar solicitou à Sesap a previsão da disponibilidade dos medicamentos que estão em falta no estado potiguar. Foto: José Aldenir
Pacientes que utilizam medicamentos de alto custo fornecidos pela Unidade Central de Agentes Terapêuticos (Unicat) do Rio Grande do Norte reclamam da falta dos remédios usados nos tratamentos médicos. Nesta quinta-feira 12, havia 4 fármacos distribuídos pelo sistema público de saúde indisponíveis, 40 em licitação, e 21 aguardando distribuição do Ministério da Saúde.
A deputada Cristiane Dantas (Solidariedade) solicitou prioridade no abastecimento. A deputada se pronunciou sobre o problema durante a sessão plenária desta quinta 12. “Estão faltando medicações de alto custo e nossa preocupação é com o sofrimento da população que precisa desses remédios para os seus tratamentos de saúde. Temos recebido diversas queixas de pessoas que precisam da medicação e que estão com muita dificuldade em receber”, disse a parlamentar.
A deputada citou o caso do remédio infliximabe, utilizado por pacientes com artrite reumatoide, além da insulina para diabéticos. “O remédio infliximabe está em falta há dois meses e esses pacientes têm dores intensas”, afirmou.
Cristiane Dantas também lamentou o fechamento do Hospital Ruy Pereira, que atendia pacientes vasculares “além disso faltam medicamentos para pacientes de psoríase, epilepsia e asma, por exemplo, e isso penaliza especialmente as pessoas de baixa renda que são o público da Unicat”.
Ao final do seu pronunciamento, a parlamentar solicitou à Secretaria Estadual de Saúde (Sesap) a previsão da disponibilidade dos medicamentos que estão em falta. “Faço esse apelo e cobrança à Sesap para que dê prioridade à reposição dessas medicações e que organize melhor o planejamento e aquisição para que não faltem mais esses remédios. A população está desassistida no básico que é obrigação do Estado”, finalizou.