Christiana Guinle, artista que se identifica como gênero fluido, apresenta uma jornada pessoal e profissional em “Gênero: Livre”.
Gênero Fluido é um termo usado para pessoas que, a qualquer momento, podem se identificar como homem, mulher, neutra ou qualquer outra identidade não binária.
Artistas internacionais como Maisie Williams, popular por viver Arya Stark na série de televisão Game of Thrones; Emma Corrin, Intérprete da Princesa Diana em The Crown; Ruby Rose, atriz que interpretou a Batwoman na série de TV; e Erika Linder, modelo e atriz sueca que ganhou notoriedade por modelar roupas masculinas e femininas, são alguns dos mais conhecidos exemplos de celebridades assumidamente “Gender fluid”.
No Brasil, Christianha Guinle, que começou sua carreira aos 13 anos de idade e coleciona papéis memoráveis em novelas e minisséries como “Lado a Lado”, “Ti ti ti”, “JK”, “Um Só Coração”, “A Casa das Sete Mulheres”, “Chiquinha Gonzaga”, e outros, é a primeira artista a levantar publicamente a bandeira.
“Nós somos minoria. Em pleno século 21, e por 13 anos no topo da lista, o Brasil continua sendo o país que mais mata travestis no mundo. Quando foi que nos tornamos tão moralistas assim? Precisamos neste momento, lutar e falar mais sobre isso, para que as pessoas não sofram perseguições. Eu descobri quem eu sou. Não quero ter que viver numa prisão, com medo de me expor. Sou gênero fluído e com muito orgulho. E estou preparada para o que vier pela frente, seja uma coisa muito boa ou não. Continuo atriz, e nada me impede de fazer um papel, isso vai depender mais do preconceito que os diretores e/ou produtores possam vir a ter, do que meu talento e capacidade de interpretar em si”, pontuou Christiana explicando o porquê da sua decisão de falar sobre o assunto agora.
“Gênero: Livre”, estreará sua terceira temporada na Cidade das Artes, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, aos sábados e domingos, de 16 a 31 de março.