Uma empresa teve suas atividades interditadas, na sexta-feira (22 de março), pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) devido a irregularidades no descarte de resíduos nas redes de esgoto e drenagem pluvial. Isso resultou em um mau cheiro se espalhando por diversas áreas da capital mineira, gerando mistério entre os residentes.
A PBH relatou que nos últimos cinco meses a empresa recebeu três autuações, sendo uma delas resultando em uma multa no valor de R$ 53.152,35. A interdição foi realizada após avaliação técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Além disso, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) também penalizou a empresa neste mês por irregularidades.
No último dia 18 de março, uma inspeção foi realizada pela SMMA. Os profissionais identificaram que a empresa operava com falta de controle, inadequações e condições precárias nas instalações. O risco de danos ambientais foi um dos pontos determinantes para a interdição do local.
“O parecer técnico também aponta sinais de ineficiência do sistema de tratamento de efluentes ou de descarte sem tratamento na rede de esgoto da Copasa, com potencial contaminação do solo, vegetação, ar (liberação de odores) e cursos d’água”, explicou a PBH.
Fiscalização
As ações de fiscalização para controle da qualidade ambiental abrangem toda a cidade. Em 2023, as equipes de fiscalização realizaram 8.940 inspeções relacionadas a questões ambientais em todas as regiões, resultando em 1.897 autuações (1.086 multas, 777 notificações e 34 interdições).
Com PBH