Casagrande explica que o custo-benefício, nesse caso, é encontrar a menor parcela com a menor taxa de juros possível. Na prática, isso significa que, na maioria das vezes, quanto menor a parcela, maior é a taxa de juros — e, consequentemente, também é maior o tempo total que a dívida demorará para ser paga e maior o custo efetivo da dívida.
Casagrande explica que, ao buscar um financiamento, é importante avaliar o custo-benefício, ou seja, encontrar a menor parcela com a menor taxa de juros possível. Normalmente, quanto menor a parcela, maior será a taxa de juros. Isso resulta em um tempo mais longo para quitar a dívida e em um custo total maior no final.
Para ilustrar essa questão, Casagrande utiliza o exemplo de um empréstimo de R$ 10.000,00 com duas opções de parcelamento. A primeira opção é de 12 parcelas de R$ 1.000,00 com uma taxa de juros de 10% ao mês. Já a segunda opção é de 24 parcelas de R$ 800,00 com uma taxa de 5% ao mês.
Na primeira opção, o valor total pago ao final das 12 parcelas será de R$ 12.000,00, ou seja, R$ 2.000,00 a mais do que o valor emprestado. Já na segunda opção, o valor total pago ao final das 24 parcelas será de R$ 19.200,00, ou seja, R$ 9.200,00 a mais do que o valor emprestado.
Portanto, apesar da parcela menor na segunda opção, o custo total é muito maior devido à taxa de juros mais baixa. Por isso, é essencial fazer esse cálculo e avaliar todas as opções disponíveis antes de escolher um financiamento.
Além disso, é importante considerar que o tempo de pagamento da dívida também influencia no custo total. Quanto mais tempo levar para quitar a dívida, maior será o custo efetivo dela. Por isso, buscar o equilíbrio entre uma parcela que caiba no orçamento e uma taxa de juros mais baixa é fundamental para evitar o acúmulo de dívidas e garantir um planejamento financeiro saudável.
Outro ponto destacado por Casagrande é a importância de negociar as condições do financiamento. Muitas vezes, é possível conseguir melhores taxas de juros ao buscar outras instituições financeiras e comparar as opções disponíveis. Fazer simulações de financiamento e conhecer bem as condições do contrato também são práticas essenciais na hora de tomar essa decisão.
Portanto, ao buscar um financiamento, lembre-se de analisar não apenas a parcela mensal, mas também a taxa de juros, o tempo de pagamento da dívida e as condições de negociação. Com planejamento e controle financeiro, é possível escolher a opção mais vantajosa e evitar problemas futuros relacionados a dívidas e compromissos financeiros.