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O início de temporada do Minas assusta.
É no mínimo preocupante.
Duas derrotas e dois títulos perdidos para o maior rival, o Praia Clube, em dois dias.
Ainda que a preparação para as partidas não tenha sido a ideal por causa dos casos de Covid-19 registrados no elenco, o desempenho não condiz com a realidade.
Perder faz parte do jogo. Mas o que chama atenção é a forma como o Minas caiu e se comportou.
Se a base foi praticamente mantida, nada explica o time passivo, sem força, reação e lento nas ações.
Thaísa e Carol Gattaz não conseguem jogar com passe sofrível.
Pri Daroit, sobrecarregada, é a única atacante.
Kisy é nova e não pode ser responsabilizada.
Não se deve tirar conclusões precipitadas, mas a sensação é que Neriman Ozsoy não encaixou e não se trata de adaptação, como alguns sugerem. Será, como foi contra o Praia, alvo dos grandes no saque.
A verdade é que o Minas precisa responder rápido e terá uma semana pela frente até a final do Sul-Americano contra o mesmo adversário.
A pressão é natural, incomoda e vai sempre existir.
Por enquanto, qualquer semelhança com o Minas da temporada passada é mera coincidência.